segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Perdemos nossa capacidade de conversar (?)



Segunda-feira, 22 de novembro de 2010
http://imasters.com.br/artigo/18961/tendencias/perdemos_nossa_capacidade_de_conversar/

"Só existe diálogo honesto quando os dois lados estão dispostos a mudar, a partir da interação com o outro" - Nepô - do meu e-book de frases.

O maior problema humano hoje é a nossa incapacidade da conversa.
Ainda mais com pessoas que não fazem parte da nossa tribo, geralmente no trabalho, em grupos mais abertos.
O outro nos assusta e precisamos rotulá-lo para nos sentirmos bem, confortáveis e - por que não - superiores.
Perdemos a capacidade de ouvir e de falar com sinceridade e com disposição para crescer juntos.
Quem não conversa opta sempre por se fechar em guetos para viver catarticamente na reafirmação de si mesmo.
Motivos mil, consequências milhões! ;(
Todo o esforço hoje, a meu ver, é resgatar essa arte perdida da conversa aberta, do diálogo honesto, em alguma caverna perdida, atrás dos aparelhos, dos livros, dos rádios, da tevê e agora da internet e dos celulares.
Nada disso garante diálogo, apenas informação.
Ainda mais em profissões que lidam diretamente com pessoas.
Aí se incluem: comunicadores, inovadores, gestores de todos os tipos, informadores, etc?
Assim, acredito que a melhoria das relações está baseada na capacidade do diálogo. E a capacidade do diálogo na melhoria da qualidade da relação.
Evitar a cristalização de guetos, dogmas, tribos, grupos, igrejas, etc.
Quando colocamos o outro em um quadro, é o primeiro passo para nos afastarmos da pessoa e nos ensurdecer.

Sim, não é fácil, mas devemos nos concentrar nessa meta.

Estou assumindo pessoalmente, com toda dificuldade, esse esforço nas minhas aulas, palestras, consultorias, vida pessoal, etc?

Isso, a meu ver, resume uma atitude 2.0, conseguir, de novo, fazer debates honestos.

Quando não dialogamos, tendemos a pasteurizar o outro.

É preciso ouvir para saber:

* como o outro de fato pensa?
* o que há de comum e de incomum entre você e o pensamento do outro?
* como ele chegou àquelas conclusões? Amadureceu muito, ou discutiu pouco? Está disposto a rever ou a se manter nela?
* qual é, de fato, a disposição dos dois para o diálogo?
* qual é o grau de sua atenção e a do outro quando cada um conversa?
* ambos estão respeitando o outro, sem sarcasmo, ironias, desqualificações, adjetivações?

(Meu filho mais velho, Jonas, me chamou a atenção de que quando se tem problemas no diálogo, começam a surgir os adjetivos. Concordo com ele.)

* como me sinto em relação ao discurso do outro?
* como expresso esse meu sentimento?
* o tempo e o local do diálogo estão ajudando ou atrapalhando?
* ter outras pessoas asistindo ou participando está ajudando ou atrapalhando?
* a plataforma usada (e-mail, twitter, telefone, pessoal) está ajudando ou atrapalhando?

Problemas recorrentes, que observo que se encontram ao se conversar de ambos os lados:

* não querer escutar;
* só querer falar;
* não querer falar;
* vontade de doutrinar;
* vontade de ser doutrinado;
* indisposição para mudar.


Acredito que o diálogo é um jogo em que as duas partes devem estar dispostas a superar esses obstáculos, ambas com interesse de mudar, a partir da troca.

Se alguém se diz fechado para a mudança, não há diálogo, mas apenas monólogo e tentativa de doutrinação.
Quase perda de tempo, muito chato, rua sem saída.

Vale o dito: "quando um não quer dois não brigam", que pode ser adaptado para "quando um não quer dois não dialogam". Quando dois não dialogam, por consequência, brigam.
(Árabes x Judeus, PSDB x PT, esquerda x direita, etc são exemplos nessa direção.)

Temos que resgatar a arte do diálogo perdido em alguma caverna lá do passado se quisermos começar a pensar em fazer projetos inclusivos na internet, pois a rede é um espaço aberto ao diálogo dos desconhecidos.
Esse é o principal desafio que uma mídia interativa - aberta ao diálogo - traz para a sociedade.
E é o diálogo a principal ferramenta de um agente indutor de mudança.

Concordas?

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Leitura traz benefícios para o cérebro, confirma estudo

17 de novembro de 2010
http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4796106-EI238,00.html

Estudo desenvolvido por cientistas de institutos e universidades da Europa e do Brasil confirmou: saber ler é bom para o cérebro. Todavia, agora há imagens do cérebro para provar cientificamente o fato, e uma noção do porquê isso acontece.

O neurocientista cognitivo Stanislas Dehaene, diretor da Unidade de Neuroimagiologia Cognitiva do Inserm-CEA, na França, e seus parceiros no Brasil (Centro de Investigação em Neurociências do Hospital Sarah Lago), na Bélgica (Universidade de Bruxelas) e em Portugal (Universidade de Lisboa), usaram exames de ressonância magnética funcional (fMRI) para avaliar o cérebro de 63 adultos, entre eles 10 analfabetos, 22 que aprenderam a ler na maioridade e 31 que foram alfabetizados durante a infância.

A investigação englobou, paralelamente, populações brasileiras e portuguesas, por serem de países habitados por muitas crianças em ambientes isolados e rurais que não vão à escola. Os voluntários selecionados, mesmo os analfabetos, eram socialmente bem integrados, com boa saúde e a maioria com emprego.

Os cientistas descobriram que o cérebro dos adultos que podiam ler apresentava mais respostas dinâmicas a palavras impressas, não só nas áreas do córtex destinadas à leitura, mas também em regiões cerebrais que processam as informações visuais. Aconteceram respostas semelhantes em áreas relacionadas às informações faladas. Essas respostas foram observadas nos dois grupos alfabetizados.

Por outro lado, os indivíduos analfabetos usavam uma parte maior da área do cérebro que responde a imagens de rostos em comparação aos indivíduos letrados, o que pode significar que os alfabetizados possuem menos habilidade no reconhecimento de faces (experimentos para comprovar essa hipótese serão realizados em breve, afirma o site TG Daily).

Muitos questionam qual a grande novidade que essa pesquisa traz. Porém, o estudo é sério e diz mais do que apenas confirmar que aqueles que lêem possuem cérebros mais ativos, já que mostra exatamente como a leitura beneficia nossa massa encefálica.

"Aprender a ler, mesmo na idade adulta, é uma experiência tão importante para o cérebro que ele redistribui alguns dos seus recursos, obrigando outras funções, como o reconhecimento facial, a abrir mão de parte da sua gleba", afirmam os pesquisadores.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Editora UniRitter lança novos títulos na 56ª Feira do Livro de Porto Alegre


POstado 04/11/2010
http://www.uniritter.edu.br/index.php?noticia=1841

A Editora UniRitter lança, no dia 10 de novembro, na Praça de Autógrafos da Feira do Livro de Porto Alegre, nove novos títulos de sua produção.

Coleção Experiência Acadêmica
Nº 10 – Design: experimentos em desenho – 2ª edição - Autores: Luiz Antonio Vidal de Negreiros Gomes e Clarice Gonçalves da Silva Machado
Sessão de autógrafos: dia 10 de novembro – quarta-feira - às 20h30min/ Praça de Autógrafos

Nº 11 - Algoritmos e Programação em Linguagem C - Autores: Isabel Cristina Siqueira da Silva, Sidnei Renato Silveira e Gilse Morgental Falkembach
Sessão de autógrafos: dia 10 de novembro – quarta-feira - às 17h30min/ Praça de Autógrafos

Nº 12 - Pesquisa em Computação: uma abordagem metodológica para trabalhos de conclusão de curso e projetos de iniciação científica - Autores: Vinicius Gadis Ribeiro e Jorge Rodolfo Silva Zabadal
Sessão de autógrafos: dia 10 de novembro – quarta-feira - às 17h30min/ Praça de Autógrafos

Nº 13 – Design de sinalização: planejamento, projeto & desenho - Autores: Douglas D'Agostini e Luiz Antonio Vidal de Negreiro Gomes
Sessão de autógrafos: dia 10 de novembro – quarta-feira - às 20h30min/ Praça de Autógrafos

Nº 15 - Estatística Básica para a Administração, Economia e Ciências Contábeis: seleção de exercícios - Autora: Giselle Spindler
Sessão de autógrafos: dia 10 de novembro – quarta-feira - às 17h30min/ Praça de Autógrafos


Coleção Novos Conhecimentos

Nº 10 - Direitos Ancestrais: direito à terra indígena no Canadá, Austrália e Brasil - Autor: Voltaire de Freitas Michel
Sessão de autógrafos: dia 10 de novembro – quarta-feira - às 17h30min/ Praça de Autógrafos

Nº 11 – Composição, partido e programa: uma revisão crítica de conceitos em mutação
Organizadores: Anna Paula Canez e Cairo Albuquerque da Silva
Sessão de autógrafos: dia 10 de novembro – quarta-feira - às 20h30min/ Praça de Autógrafos

Nº 14 - Ideias, Ideais e Ideações: para Design/Desenho Industrial - Autores: Lígia Maria Sampaio de Medeiros e Luiz Antonio Vidal de Negreiro Gomes
Sessão de autógrafos: dia 10 de novembro – quarta-feira - às 20h30min/ Praça de Autógrafos

Cadernos de Extensão
Nº 2 – Liberdade pela Escrita: da realidade à ficção - Autores: Marcelo Spalding e Neiva Maria Tebaldi Gomes
Sessão de autógrafos: dia 10 de novembro – quarta-feira - às 16h30min/ Praça de Autógrafos

Por Andréa Lopes